Ao que parece, os problemas surgidos após a Prefeitura ter fechado parceria com uma empresa que supostamente trabalharia apenas com grife própria, algo contestado por donos de facções locais, vai acabar por produzir mudanças positivas. Em uma reunião que contou com presença dos vereadores Wladimir Corrêa, Luciano Ferreira e Mario Tavares (Marinho), do prefeito Beto Gouvêa e donos de fábricas poço-fundenses, foram acordados alguns pontos para apoio e desenvolvimento do setor.
Na reunião, os donos de facções disseram que o argumento utilizado pela empresa que se instalou na cidade (com a Prefeitura pagando o aluguel) não tem grife própria, e que, ao contrário do que o prefeito Beto Gouvêa acreditava, ela estaria, sim, concorrendo diretamente com as firmas da cidade. Promessas feitas a empregados, como salários maiores e cesta básica, estaria fazendo com que profissionais qualificados também deixassem as fábricas em que estão para trabalhar na nova confecção.
Os empresários afirmam que não querem que a parceria acabe, mas, sim, que a Prefeitura promova oportunidades iguais para todas as empresas. "Do jeito que está sendo esta parceria, é concorrência desleal, sim, pois a nova fábrica pode oferecer coisas que nós não podemos", disse uma dona de facção.
O prefeito, por sua vez, disse que as informações que tinha não eram as repassadas pelos reclamantes, e admitiu que talvez tivesse se equivocado quanto ao entendimento do que havia sido proposto. "Dentre as contrapartidas que a empresa terá que dar, por conta do aluguel, está a contratação somente de pessoas da cidade, e ampliar a parceria para as facções quando a demanda for maior, mas até então eu acreditava que a grife pertencia ao dono da confecção".
Ele chegou a perguntar se os participantes queriam que o contrato fosse revogado, mas ninguém concordou. "O que queremos é que nossas empresas tenham as mesmas condições de concorrência, porque esta firma vai trabalhar firme até dezembro, e depois vai diminuir a produção como qualquer outra. O problema é que este período, de agosto a dezembro, é o que conta com a maior produção, e para ele é pura vantagem trabalhar assim, enquanto nós temos que arcar com despesas que a concorrência não tem ", afirmou um dos proprietários.
Após uma hora e meia de discussões, ficaram acordadas algumas ações:
• O prefeito estudará a possibilidade de isentar os empresários do pagamento de alvarás
• Haverá um levantamento da capacidade, número de empregados e principais necessidades das facções, para estudos da Câmara e da Prefeitura para projetos de captação de recursos.
• Uma comissão de donos de facções foi formada para futuras negociações.
• Haverá um estudo para a possibilidade de diminuição de gastos com contadoria para as empresas.
• As facções formarão uma Associação, com assessoria jurídica da Prefeitura.
• Prefeito analisará possibilidade quanto a auxilio no pagamento de contas como água e luz, mesmo que para 2010.
Outros temas voltarão a ser tratados em novas reuniões.
Mais detalhes, na próxima edição do JPF.
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
FACÇÕES E PODER PÚBLICO PRÓXIMOS DE UM ACORDO
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