Uma investigação de cerca de 3 meses resultou numa grande apreensão de notas falsas em Poço Fundo, na manhã desta sexta-feira. Com mandado de busca e apreensão em mãos, nove policiais civis de Poço Fundo e de Machado, sob comando do delegado Dr. Thiago Gomes Ribeiro, adentraram a casa de A. J. S., 43 anos, em busca de objetos ilícitos. “A gente investigava este rapaz há meses, por conta de denúncias relativas a objetos furtados, dinheiro falso, golpes na praça com cheques, roubo de cargas... eram muitos os indícios de que ele cometia crimes deste tipo na cidade”, disse o delegado. Na casa, a polícia apreendeu R$ 204,4 mil em notas falsas, bem grosseiras; cheques; notas promissórias; cartões; aparelhos eletrônicos; munição de revólver calibres 32 e 38; computador (com arquivos e programas para fabricação do dinheiro); punhais; documentos de veículos e vários outros objetos. O comerciante foi conduzido à delegacia e deve ter sua prisão em flagrante ratificada pelo delegado. Ele tentou explicar a apreensão acusando os policiais de preconceito racial. “Eles me vêem com uma caminhonete último tipo e um preto não pode fazer isso. Na verdade eles procuravam drogas, mas encontraram estas notas que, você pode ver, são bem grosseiras, e por isso me prenderam. É tudo por puro preconceito”, garantiu o acusado.
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