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segunda-feira, 2 de julho de 2012

PRESSÃO FUNCIONA E SALÁRIOS DE VEREADORES FICA COMO ESTÁ

Os vereadores da Câmara de Poço Fundo sentiram a pressão e resolveram rejeitar o projeto de lei da Mesa Diretora, que aumentava para R$ 2000 os salários da casa para a próxima legislatura. Com isso, o salário dos edis permanece em R$ 1600 pelos próximos quatro anos. Uma emenda modificativa, que elevava ainda mais os subsídios (para R$ 2480), foi retirada pelos autores, antes mesmo da leitura. A votação dos vencimentos de prefeito, vice e secretários fica para a volta do recesso parlamentar.
Além dos componentes da casa e dos representantes da Imprensa local (JPF e Gimirim FM), apenas oito corajosos cidadãos compareceram à reunião, entre eles três universitários poço-fundenses.
O estudante Rafael Martins Neves (o 2º da dir. para a esq. na foto abaixo) encontrou um meio bem objetivo de mostrar aos vereadores a sua discordância quanto ao reajuste: fez um levantamento sobre os salários recebidos pelo funcionalismo municipal, com carga horária  e as respectivas formações exigidas dos servidores. Como pelo regimento da casa ele não poderia falar em plenário (o pedido teria que ser feito com 48 horas de antecedência), o rapaz pediu ao vereador Luciano Ferreira, que defendia a manutenção dos ganhos no patamar atual, que os apresentasse aos colegas.
A estratégia funcionou e provocou uma boa discussão entre Luciano e Dário Fernandes, que culminou até mesmo na proposta de adiamento da reunião para que uma nova emenda, definindo não um reajuste mas uma redução, a um salário mínimo, fosse redigida. Embora favorável ao aumento, Dário disse que pediria a redução, e como resposta Luciano garantiu que se o colega realmente fizesse, endossaria a requisição com sua assinatura.
No fim, tudo ficou mesmo só nas palavras, porque a plenária optou pela votação do projeto da mesa, que acabou rejeitado por sete votos e uma abstenção.
Detalhes sobre a reunião e as decisões nela tomadas em nossa próxima edição do JPF.

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