Um rapaz suspeito de pedofilia teve a prisão preventiva decretada pelo Juiz Valter Vieira e está, agora, na Cadeia Pública de Poço Fundo. Ele teria mantido relações sexuais com uma menina de aproximadamente 12 anos de idade.
Outras duas pessoas também foram presas preventivamente: um homem apontado pela própria menina como sendo o primeiro a fazer sexo com ela, e uma mulher, suspeita de aliciar a menor. Os dois negam as acusações.
Só pra quem não sabe: Manter relações com menores de 14 anos é considerado estupro. Por mais mudada que esteja a mentalidade das crianças hoje em dia, com a internet, a TV livre e outras formas de comunicação, elas ainda são CRIANÇAS, e toda forma de abuso contra elas, seja com sua anuência ou à força, deve ser denunciada.
Se você tem conhecimento de casos de pedofilia ou exploração sexual de menores em Poço Fundo, ligue para a Polícia Militar (190) ou para a Polícia Civil (3283-1575).
Mais detalhes na próxima edição do JPF
Enquanto isso...
Um pedófilo que assediou duas meninas em Poço Fundo e estava preso na cadeia municipal foi solto na última segunda-feira, dia 10. Segundo o delegado, o rapaz, que é vendedor da cidade de Machado, foi liberado para responder ao processo em liberdade por ter vencido o prazo da prisão preventiva e porque a Lei não permitia a manutenção da prisão.
E por falar em lei, uma boa notícia
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (11) em votação simbólica um projeto que criminaliza a ação de pedófilos. O projeto é de autoria da CPI do Senado que investiga casos de pedofilia e precisa ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de entrar em vigor. Após a sanção do projeto, passará a ser crime facilitar ou induzir o acesso de crianças a material pornográfico ou usá-las para a produção deste tipo de material.
O projeto estabelece pena de detenção de quatro a oito anos para quem produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente. A mesma pena refere-se a quem agencia, facilita, recruta, coage ou intermedia a participação de criança ou adolescente.
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