Chuvas aumentaram em muito a vazão de um córrego, e desmoronamento de
barranco quase causa uma tragédia
Quem mora na casa nº 59 da rua Agenor de Souza Dias, no bairro São Benedito, em Poço Fundo, levou um tremendo susto no inicio da tarde deste sábado, 22. Uma grande árvore que ficava às margens do Córrego
do Veadinho por pouco não atingiu a residência. Um muro e os fios de alta tensão da Cemig a seguraram e impediram uma tragédia.
Era por volta do meio-dia quando os moradores ouviram um forte estalo e o som de galhos que se quebravam. No mesmo instante, um curto-circuito nos fios de alta tensão causou um forte estrondo e deixou a cidade inteira sem energia.
Ao averiguar o que havia acontecido, descobriram a vazão do córrego havia aumentado repentinamente, por conta das chuvas na cabeceira, e provocado o desmoronamento de um barranco, exatamente onde estavam as raízes da árvore, que pendeu em direção à casa.
O dono da moradia, Mauro Vicente Ferreira, 49 anos, lavrador, estava na sala, medindo a própria temperatura por conta de uma febre que o acometia. "Quando vi o que estava acontecendo, nem sei onde foi parar o termômetro e, para falar a verdade, até a febre sumiu", disse, com bom humor, enquanto funcionários da prefeitura avaliavam a situação.
Sua esposa, Delise Maria Ferreira, 40 anos, sofreu uma queda de pressão por conta do susto, e teve que ser socorrida ao Hospital de Gimirim, onde foi medicada e liberada. Refeita, ela estava preocupada com a possibilidade de perder sua residência, caso a árvore não fosse retirada a tempo. "Se isso acontecer, não temos pra onde ir", dizia.
A prefeitura municipal acionou a Cemig, e uma empreiteira ligada à empresa cortou os galhos que estavam sobre os fios. A energia elétrica foi restabelecida para grande parte da cidade por volta das 15h. No
bairro, o restabelecimento se deu por volta das 18h.
Depois disso, os funcionários da prefeitura cortaram parte do tronco da árvore, para evitar o risco para a casa de Mauro e Delise, mas não a retiraram do rio. "Se a tirarmos agora, a água simplesmente vai invadir o restante do barranco e derrubar bambus e outras árvores”, dizia um dos funcionários. A prefeitura vai aguardar melhores avaliações para então decidir qual será a próxima ação quanto ao tronco e as raízes que ficaram no córrego.
Limpeza de calha
O Córrego do Veadinho e o Rio Machadinho (onde ele desemboca) sempre foram alvo de reclamações por causa das enchentes que ocorrem, principalmente nesta época do ano, e que tem origem em suas vazões.
A prefeitura, a pedido da própria população, efetuou uma limpeza de calhas nestes rios, o que, até agora, evitou inundações.
Porém, os barrancos ficaram sem nenhuma proteção, o que fatalmente culminaria em desmoronamentos, segundo alguns moradores, embora os responsáveis pela obra não admitissem tal possibilidade. A queda da
árvore na rua Agenor de Souza Dias e os vários buracos que estão agora ladeando os locais da limpeza mostraram, de uma forma bem contundente, o quanto os reclamantes estavam certos.
Para muitos, o rio também passou por um alargamento, com conseqüente retirada do mato que lhe servia de proteção, mas também quanto a essa questão a prefeitura nega, mesmo porque tal ato seria ilegal. "Na
verdade, o que foi retirado foi a terra que se acumulou na calha, e nela nasceu capim e outros arbustos. Por isso, dá a impressão de que o rio foi alargado, mas não é a realidade", disse o prefeito Beto Gouvêa.
Os moradores acreditam que enchentes, como a que aconteceu no início de 2007 e atingiu várias casas, não ocorram neste ano, mas tememproblemas como este que tirou o sossego do bairro São Benedito.
barranco quase causa uma tragédia
Quem mora na casa nº 59 da rua Agenor de Souza Dias, no bairro São Benedito, em Poço Fundo, levou um tremendo susto no inicio da tarde deste sábado, 22. Uma grande árvore que ficava às margens do Córrego
do Veadinho por pouco não atingiu a residência. Um muro e os fios de alta tensão da Cemig a seguraram e impediram uma tragédia.
Era por volta do meio-dia quando os moradores ouviram um forte estalo e o som de galhos que se quebravam. No mesmo instante, um curto-circuito nos fios de alta tensão causou um forte estrondo e deixou a cidade inteira sem energia.
Ao averiguar o que havia acontecido, descobriram a vazão do córrego havia aumentado repentinamente, por conta das chuvas na cabeceira, e provocado o desmoronamento de um barranco, exatamente onde estavam as raízes da árvore, que pendeu em direção à casa.
O dono da moradia, Mauro Vicente Ferreira, 49 anos, lavrador, estava na sala, medindo a própria temperatura por conta de uma febre que o acometia. "Quando vi o que estava acontecendo, nem sei onde foi parar o termômetro e, para falar a verdade, até a febre sumiu", disse, com bom humor, enquanto funcionários da prefeitura avaliavam a situação.
Sua esposa, Delise Maria Ferreira, 40 anos, sofreu uma queda de pressão por conta do susto, e teve que ser socorrida ao Hospital de Gimirim, onde foi medicada e liberada. Refeita, ela estava preocupada com a possibilidade de perder sua residência, caso a árvore não fosse retirada a tempo. "Se isso acontecer, não temos pra onde ir", dizia.
A prefeitura municipal acionou a Cemig, e uma empreiteira ligada à empresa cortou os galhos que estavam sobre os fios. A energia elétrica foi restabelecida para grande parte da cidade por volta das 15h. No
bairro, o restabelecimento se deu por volta das 18h.
Depois disso, os funcionários da prefeitura cortaram parte do tronco da árvore, para evitar o risco para a casa de Mauro e Delise, mas não a retiraram do rio. "Se a tirarmos agora, a água simplesmente vai invadir o restante do barranco e derrubar bambus e outras árvores”, dizia um dos funcionários. A prefeitura vai aguardar melhores avaliações para então decidir qual será a próxima ação quanto ao tronco e as raízes que ficaram no córrego.
Limpeza de calha
O Córrego do Veadinho e o Rio Machadinho (onde ele desemboca) sempre foram alvo de reclamações por causa das enchentes que ocorrem, principalmente nesta época do ano, e que tem origem em suas vazões.
A prefeitura, a pedido da própria população, efetuou uma limpeza de calhas nestes rios, o que, até agora, evitou inundações.
Porém, os barrancos ficaram sem nenhuma proteção, o que fatalmente culminaria em desmoronamentos, segundo alguns moradores, embora os responsáveis pela obra não admitissem tal possibilidade. A queda da
árvore na rua Agenor de Souza Dias e os vários buracos que estão agora ladeando os locais da limpeza mostraram, de uma forma bem contundente, o quanto os reclamantes estavam certos.
Para muitos, o rio também passou por um alargamento, com conseqüente retirada do mato que lhe servia de proteção, mas também quanto a essa questão a prefeitura nega, mesmo porque tal ato seria ilegal. "Na
verdade, o que foi retirado foi a terra que se acumulou na calha, e nela nasceu capim e outros arbustos. Por isso, dá a impressão de que o rio foi alargado, mas não é a realidade", disse o prefeito Beto Gouvêa.
Os moradores acreditam que enchentes, como a que aconteceu no início de 2007 e atingiu várias casas, não ocorram neste ano, mas tememproblemas como este que tirou o sossego do bairro São Benedito.
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