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sábado, 28 de fevereiro de 2009

SAL EM LUGAR DE COCAINA


Nem usuários de drogas escapam dos golpes contra o consumidor. Dois jovens foram presos pela Policia Militar, suspeitos de tráfico, mas ao que parece vendiam sal em lugar de cocaína. A prisão se deu na noite de segunda-feira (23) durante os festejos de carnaval em Poço Fundo. A dupla ofereceu droga a um policial que estava à paisana num bar, e chegaram até a pedir R$ 5 adiantados para fornecer "rocha" (crack) ou "pó" a quem eles acreditavam ser um usuário.

O policial militar então entrou em contato com os colegas que estavam de serviço e um deles, que é de Poços de Caldas e também estava sem farda, entrou em negociação com os supostos traficantes. Diante do pedido de três pacotinhos de cocaina, os dois foram até um outro bar, afirmando que iriam pegar o produto. Neste bar, um deles, L.B.P. , 25 anos, foi abordado por PM´s fardados, que encontraram em um de seus bolsos um pacote com um pó branco, semelhante a cocaína. Ele foi preso e conduzido à cadeia pública municipal. O outro, I.S.J.., 20 anos, foi levar a suposta droga para o policial à paisana e também foi detido por miltares fardados. Com ele também foi encontrado um pacote de igual teor.

Segundo a Policia Militar, L.B.P. apresentou comportamento agressivo enquanto era conduzido à cadeia, e teve que ser contido com o uso da força. Ele chegou a ser hospitalizado, depois que os médicos constataram que estava embriagado e bastante exaltado, a ponto de ter que passar por procedimentos com medicação. Uma hora depois, foi liberado para ser ouvido na delegacia.

Quando nossa reportagem chegou à cadeia, lá estava apenas I.S.J.. O jovem, que já foi detido uma vez em Poço Fundo por um assalto a uma loja de celulares, insistia em afirmar que o material apreendido era sal de cozinha. "Pode pegar lá e colocar um pouco na boca. É apenas sal, e não tem como eu ficar preso por causa disso", dizia.

Na delegacia, porém, nem ele nem seu colega quiseram prestar declarações. Ambos se valeram do direito que a lei lhe assegura de permanecerem em silêncio.

Nos ensaios preliminares da perícia, quando se submete a suposta à ação de reagentes químicos, o pó apreendido não apresentou características de substância entorpecente, o que, a princípio, mostra que I.S. estava dizendo a verdade á reportagem do JPF. O Material seria encaminhado para exames mais detalhados, mas a Policia Civil teve que liberar os dois supostos traficantes depois que saiu o primeiro resultado.

Apesar do resultado frustrado da operação, o caso ainda segue sob investigação.

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